Estava em brasília, e não consegui escrever a continuação. Só consegui agora, então...
Continuação.
Poderia dizer que estava feliz, mas só estava perdida. E feliz. Estava tão acostumada com o sofrimento, que a dor era boa. As horas passaram e não percebi que estava deixando coisas importantes passarem também. Aquilo não era motivo para ficar infeliz, e sim para chorar. Lágrimas de liberdade, uma que nunca existiu. Na primeira noite, noite clara, acordei sem precisar dormir, e no brilho da tela do computador, encontrei o que precisava. Ele estava lá, o novo, o único. Na verdade, ele sempre está. Sempre me fazendo sorrir quando sequer sei se é o que queria. E ali pude dormir. Em um amigo, que é muito mais do que isso.
Os dias passaram e o que eu sentia não. Na verdade, não sabia o que sentia, mas era aquilo que eu precisava sentir. Os erros começaram a aparecer, e o arrependimento era doentio. A noite aparecera tão antes do combinado, e a deixei esperando. A água do chuveiro levava para o ralo tudo de sujo que eu sentia, limpara o que era impossível ser retirado. E mesmo com a pele vermelha, os olhos inchados, o sorriso permanecia ali, intacto. Estava fazendo aquilo para viver.
Não conseguia trilhar um caminho. O problema era, assim como a grade que separa o condenado de sua liberdade, uma parede, e ela estava na frente dos meus olhos. E então ele apareceu, trocou-a por vidro. Ainda estava lá, mas poderia seguir meu objetivo. Não era fácil. Ele é um homem, um homem de verdade. Um homem irreal.
Continua.
12 comentários:
não peguei o começo da história mas é muito boa, palavras bem usadas, texto muito bom e angustiante.......
Passa lá
http://netesporte.blogspot.com/
mt boa msmo... vou ler as outras partes
quero ver as outras
Acho um bom começo quando a dor começa a ser "boa', não como sinal que nos acostumamos com ela, mas como sinal de que amadurecemos com ela e conseguimos enxergar que não é tão doído assim, que por tras da dor, existem ganhos para crescermos como pessoas.
Você escreve bem viu?
parabens!
É comum as vezes a falta de palavras, sei como se sente!
adorei seu comentário em meu blog, pode passar por lá sempre que quiser!
beijos
=*
Gosto do jeito como você escreve. Sempre usa boas construções. São passagens como a do "chuveiro que lava os sentimentos", dignas de uma boa escritora que prendem a nossa atenção. Sempre que puder venho aqui conferir ^^
Valeu pelas visitas que tem feito ao meu blog. Sempre que quiser, passa lá, vai estar fazendo um blogueiro feliz hehe
;*
http://musica-holic.blogspot.com/
O amor só é bom se doer
Simples assim.
E é bom voltar-te a sorrir. Sempre!
Tá ficando muito bom hein..
cada vez mais interessante.
;D
E foi para Brasília então..
Já ouvi bastante comentários ruins sobre a cidade, mas gostaria de conhecer.
Você viu o final da quarta temporada de house?
eu achei bem triste também e acho que a quinta será muito mais dramática.
Tomara.
;D
=*
réé, estou aqui novamente...
li desde o começo, e achei muito interessante principalmente alguns pontos ao qual me identifiquei.
parabéns pelo blog.
mto boa a historia... adorei
Estou gostando. Boa metáfora do chuveiro, vejo que o personagem sem nome, sem rosto e sem toque tem uma importância vital, eu diria, na história. E a sua personagem se desenvolvendo mais e mais...
Olá Victoria,
Fiquei um bom tempo sem dar uma passada aqui justamente pq palavras me faltaram, tama meio desanimado...Voltei e estou acompanhando sua estória, gostei bastante,vc conseguiu faze-a de um jeito que prende a atenção de quem a lê. Acredite, isto não é facil...Bom personagem este que vc está criando.
Postei algo novo, passe lá quando puder. Aliás no meu ultimo post vc disse que fez um comentário sobre o Sr.F, eu não achei...Onde está?
Abraços.
www.oblogdosrf.blogspot.com
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